Mesmo com a queda da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, há muitas pessoas querendo abraçar a carreira. De acordo com a coordenadora do curso de jornalismo,da Faculdade Satc, Lize Búrigo, assim que o diploma caiu a instituição sentiu a diferença nos números.
“Tinhamos 30 inscritos e só restaram 12”, conta. Porém, ela diz que conforme o tempo foi passando os jovens voltaram a procurar o curso.
“Vejo que as coisas estão tomando outro rumo. Hoje faz jornalismo quem realmente ama a profissão. E constato isso na sala de aula. Os alunos já nas primeiras fases se mostram muito empolgados. Vejo os olhinhos deles brilharem e para mim isso é gratificante. Prova disso também são os grandes profissionais que já observamos dentro dos veículos de comunicação e que ainda estão aqui, ou já formados”, comenta.
A acadêmica Stela Just conta que desde 2005 tenta a formação. Ela teve que interromper a faculdade em função de uma viagem, mas nem por isso deixou seu sonho passar. “Voltei um pouco depois que o diploma caiu, mas isso não me desmotivou. Descobri que o que eu gosto é isso, e posso dar o melhor de mim, independente da obrigatoriedade. E ainda acredito que as grandes empresas não vão contratar pessoas que não tenham passado pela experiência da vida acadêmica”, explica.
A estudante Camila Pizzoni se forma neste semestre e conta que iniciou o curso por causa da fotografia, mas que a cada fase foi se apaixonando pelo jornalismo em si. “Sempre fotografei e, quando o curso surgiu na cidade, pensei em fazer como uma forma de me aperfeiçoar. Mas aos poucos fui fazendo as cadeiras, de redação, televisão e rádio, e fui gostando, em especial de rádio. Acredito ser um veículo de comunicação instantâneo e real”, diz. Ela afirma que os profissionais de jornalismo são os porta-vozes do povo. “Sem os jornalistas, acho que a população ficaria desinformada”, destaca.
Por Portal Clica a Tribuna
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