domingo, 11 de dezembro de 2011

O amor e a renúncia


Nossa missão na Terra é descobrir nosso próprio caminho. Nunca seremos felizes se vivermos um tipo de vida idealizado por outra pessoa. (James Van Praagh)
Renúncia... É essa a palavra. Há tempos venho questionando algumas coisas, do tipo bem básico, que vai das questões feitas por  Jostein Gaarder, o autor de o Mundo de Sofia, até as perguntas mais simples do cotidiano. Perguntas que poder ser óbvias para alguns, porém podem ser complicadas para outros. “Quem é você?” e “De onde vem o mundo?” são coisas que ainda me intrigam.
Comecei o texto com a uma frase do novayorquino James Van Praagh, que ainda vivo, alega ser um médium. Autor de vários best-sellers e livros que tratam de espiritualidade, alegando comunicação com espíritos.
Depois citei a palavra “Renúncia”.
Dizem por aí que por amor você é capaz de tudo, inclusive de renúncias. Mas se ao renunciar algo por amor, isso te garante felicidade eterna? Acho que vocês sabem a resposta.
A renúncia pode ser fácil para uns, e complicado para outros. Entretanto, o que não se pode fazer é renunciar certas coisas só porque certa pessoa pediu. Quando você visualizar a situação mais adiante, você perceberá como frustrante pode ser sua vida após certa abdicação.
Claro, existem algumas coisas que você fazia solteira não poderá mais fazer quando estiver em um relacionamento. Mas há mudanças bruscas que podem acarretar resultados negativos lá na frente.   
Mudar de cidade, estado, país por causa de um grande amor é bonito. Mas na prática não é muito confortável. São outros costumes, outras idéias, outras cabeças. Mas mesmo assim, pode ser feliz com essa atitude.
Mas mudar sua essência, seus princípios, pode complicar a sua vida daqui alguns anos. 
Até aquela música do Frejat, “Por Você”, é bonitinha, mas quero ver todo mundo colocar aquilo em prática. Hoje o tempo é outro. O que se nota é a independência feminina tomando conta. O que se demorou anos para conquistar, não se pode acabar com apenas meia dúzia de palavras bonitas.
Como disse uma vez Martha Medeiros, em uma entrevista: “A separação hoje ocorre mais porque as pessoas são mais sinceras com as outras”. Ou seja, não tem que obedecer a normas e muito menos enfrentar o preconceito da sociedade por ser uma mulher desquitada.
Se você quiser mudar seu comportamento por amor a você mesmo, acho isso glorificado. Mas se você mudar porque o amado pediu, acho isso sinistro, pra não dizer deplorável.
Não idealize sua vida através de idealização de outra pessoa. Isso no mínimo fará de você uma pessoa sem personalidade. 

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