“Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa”
E começando o meu texto com uma citação de Cazuza que
sigo para a reflexão de hoje. O quanto à rotina pode atrapalhar a vida da
gente? Nós ficamos presos a tantas coisas no dia-dia, com tantos problemas e
esquecemos o quanto a vida é breve. Pelo menos essa vida.
A rotina de um trabalho de mais de 40 horas semanais, os
problemas financeiros, saúde faz com que a gente esqueça que também tem uma
vida lá fora.
Viajar por exemplo, faz bem pra alma e pra mente.
Conhecer outras pessoas, outras culturas faz a gente saber que tem vida além da
nossa e que não somos os únicos a pertencer a essa doença chamada rotina.
A rotina faz com que você perca uma identidade e ganhe
uma carapuça. Você fica carrancudo e preso nesta casa de detenção que,
felizmente pode haver uma revolta, ou você faz uma Tereza e sai correndo dessa
coisa ruim.
A rotina deixa a sua vida sem poesia, você fica mecânico,
limitado, sem coragem para enfrentar o que é novo. Acaba obedecendo normas, evitar alterações ou mudanças.
Cuidado! A rotina virá hábito, igual ao escovar os dentes. Você vai ficar aí preservando
esses processos habituais?
Então saia para um jantar, tome banho no mar, rio,
igarapé, lago ou o que tiver aí na sua cidade. Vá assistir a um filme de terror
ou a um besteirol americano naquele cinema perto da sua casa. Ligue para os
antigos amigos, combine um passeio. Escute a música no volume máximo e comece a
ensaiar uns passinhos de dança. Olhe um sorriso de uma criança. Aprecie a
natureza. Tome um banho de chuva, que lava o corpo e o espírito.
Com essas medidas sua vida vai ficar bem mais colorida.
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