terça-feira, 19 de abril de 2011

Os 70 anos do Rei Roberto Carlos

Roberto Carlos, foto divulgação


Goste ou não goste do estilo, todo mundo já ouviu tocar no rádio alguma música do Rei Roberto Carlos. E hoje, no dia do aniversário de 70 anos do maior expoente da música no país, não podemos esquecer de sua trajetória.
O cantor passa a terça-feira, dia 19, em São Paulo, onde mora a maioria de seus parentes. Abalado, o Rei recentemente perdeu sua filha mais velha, Ana Paula, vítima de parada cardíaca. Ele prepara-se para viajar, de férias, aos Estados Unidos na semana que vem. Todos os shows agendados para os próximos dias foram cancelados. Só deve ocorrer no início de junho, o primeiro em Vitória, no Espírito Santo

Enquanto Isso...
Hoje tem Show Celebração com o cantor Bolachinha interpretando algumas músicas do Roberto Carlos.
Teatro das Bacabeiras - 21h - ingresso R$ 15
Bolachinha, Foto Tica Lemos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um governo virtual


Por Renivaldo Costa
Coluna Soltando Verbo
Jornal Tribuna Amapaense
Data: 16 à 22 de abril de 2011

Camilo Capiberibe completou 100 dias de governo com mais revezes do que avanços. Consegui deixar claro suas pretensões políticas para 2012 com Cristina Almeida à Prefeitura de Macapá e Raquel Capiberibe à Santana (rompendo, assim, um acordo com os petistas), estabeleceu um clima de indiferença com a Assembleia Legislativa, mandou embora 7 mil contratados e contratou 2 mil militantes, e os mais importante: ao cobra do seu secretariado perfis nas redes sociais, estabeleceu um “governo do twitter”. Nos bons dicionários, twitter é que nem família: todo mundo fala e ninguém escuta.

PGR contraria Supremo e insiste em validade da Lei da Ficha Limpa para 2010

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada nas eleições de 2010, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apóia tese contrária.

O procurador-geral, Roberto Gurgel, emitiu parecer contra o registro de candidatura do ex-governador Cássio Cunha Lima, que concorreu ao Senado pela Paraíba. No parecer enviado ao STF, Gurgel afirmou saber do precedente criado pela Corte ao julgar o caso do candidato Leonídio Bouças em março.

“A relevância e a complexidade do tema – tanto que decidido por apertada maioria de 6 a 5, faz com que a Procuradoria-Geral da República entenda justificável que continue a defender sua orientação no sentido de que não incide o Artigo 16 da Constituição Federal no caso de criação por lei complementar de nova causa de inelegibilidade”, afirmou Gurgel.

Cássio Cunha Lima teve o registro negado pela Justiça Eleitoral porque foi condenado em 2009, por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2006. Ele acabou perdendo o mandato de governador e foi condenado à inelegibilidade.

O recurso no STF está sob relatoria do ministro Joaquim Barbosa. Recentemente, Barbosa deu quatro decisões em favor de políticos que haviam sido barrados pela norma, entre eles a deputada federal mais votada do Amapá, Janete Capiberibe (PSB).

CICLO DO MARABAIXO COMEÇA NESTE DOMINGO NO LAGUINHO


Começa neste domingo, 24, no bairro Laguinho, o Ciclo do Marabaixo 2011, na casa da Tia Biló, marcando os festejos em homenagem à Santíssima Trindade e  Divino Espírito Santo.Homenageados há mais de duzentos anos por família amapaenses, os santos são festejados dentro da religião católica mas com o costume brasileiro de incluir  o lúdico, unindo às ladainhas e missa, rodadas de marabaixo e bailes dançantes. A programação inicia no Domingo de Páscoa e se prolonga até o Domingo do Senhor, após Corpus Crhisti, no dia 26 de julho. Constam ainda nos  festejos,  o corte dos mastros nas matas do Curiaú, levantar e derrubada dos mesmos com a participação de devotos, estudiosos e população em geral.  

No Laguinho, local escolhido pela família de Mestre Julião Ramos para morar após a mudança das famílias que iniciaram o povoamento de Macapá do Centro, a bisneta Danniela Ramos dá continuidade à tradição. Ela preside a Associação Cultural Raimundo Ladislau que reúne mais de 100 integrantes de todas as idades comprometidos em não deixar a cultura amapaense se perder no tempo. Sob o comando da Tia Biló, única filha viva de Julião Ramos, ela e outros familiares e amigos se reúnem para organizar a festa que se eterniza com empenho e persistência da família Ramos.

“O mais importante é que hoje temos o reconhecimento e respeito das pessoas, tivemos que vencer muitas barreiras, na sociedade, com autoridades e até com a igreja, por falta de conhecimento da cultura, agora sofremos menos preconceitos e somos prestigiados, recebemos muitos convites, temos o apoio do Governo e a satisfação de ver jovens e crianças orgulhosos em usar saias e calça branca e colocar flor na cabeça”, fala Danniela. Ela foi uma das responsáveis por transformar o marabaixo do Laguinho em fonte de pesquisa e referência cultural.

O Governo do Estado é parceiro dos cinco festeiros do marabaixo em Macapá. Dois são do Laguinho, outros dois do bairro Favela e o quinto é no distrito de Campina Grande. Este ano a Secult (Secretaria de Cultura) vai investir R$ 80 mil para que as cinco famílias organizem a festa. A primeira parcela será paga esta semana, e a segunda no mês de maio. O Governo vai ainda construir uma maloca na Favela, que está sem local adequado para a festa.

O grupo Raimundo Ladislau foi o primeiro a realizar promoções para que o Ciclo não dependa unicamente do Governo do Estado. "Somos a favor do Governo ajudar, mas a cultura destes festejos têm hoje respeito e força para sobreviver ser depender totalmente do Estado", diz Danniela. 

Neste domingo o Marabaixo da Ressurreição começa às 17:00, e a programação continua no dia 28 de maio com o corte dos mastros no Curiaú. Será distribuído caldo e gengibirra para os participantes.

Segue abaixo a programação:
24/04/2011--------- 17:00h -  DOMINGO DE PÁSCOA: MARABAIXO DA RESSURREIÇÃO -1º MARABAIXO.
28/05/2011--------- 09:00h -  SÁBADO DO MASTRO:  CORTE DO MASTRO NO CURIAÚ.
29/05/2011--------- 10:00h -  DOMINGO DO MASTRO: 2º MARABAIXO. Até meia noite.
01/06/2011--------- 17:00h - QUARTA-FEIRA DA MURTA DO DIVINO ESPíRITO SANTO: 3º MARABAIXO (Até o amanhecer do dia 02/06-QUINTA-FEIRA DA HORA: Levantação do Mastro do Divino Espírito Santo).
02/06/2011--------- 21:00h - 1º BAILE DOS SÓCIOS DO DIVINO ESPÍRITO SANTO.
03/06/2011--------- 19:00h - INÍCIO DAS NOVENAS DO DIVINO ESPÍRITO SANTO.
10/06/2011--------- 19:00h - INÍCIO DAS NOVENAS DA SANTÍSSIMA TRINDADE.
11/06/2010--------- 21:00h - 2º BAILE DOS SÓCIOS DO DIVINO ESPÍRITO SANTO.
12/06/2011-------- 07:00h - DOMINGO DO DIVINO ESPÍRITO SANTO- missa na Igreja de São Benedito, após a missa café da manhã na casa dA festeira;
16:00h - MURTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE: 4º MARABAIXO (até o amanhecer do dia 13/06:Levantação do Mastro da Santíssima Trindade).
13/06/2011-------- 21:00h - 1º BAILE DOS SÓCIOS DA SANTÍSSIMA TRINDADE.
18/06/2011-------- 21:00h - 2º BAILE DOS SÓCIOS DA SANTÍSSIMA TRINDADE.
19/06/2011-------- 07:00h - DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE- missa na Igreja de São Benedito, após a missa café da manhã na casa da festeira.
23/06/2011--------20:00h -  CORPUS CRHISTI - 5º MARABAIXO
26/06/2011--------17:00 - DOMINGO DO SENHOR -  Derrubada dos mastros, escolha dos festeiros do próximo ano e encerramento do Ciclo do Marabaixo 2011.

Mariléia Maciel

Assessora de Comunicação

domingo, 17 de abril de 2011

Sem acordo sobre dívida com a Eletronorte, Amapá teme apagão de energia no segundo semestre

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Filho de um senador que já governou o estado e de uma deputada federal pelo Amapá, João e Janete Capiberibe, Camilo Capiberibe (PSB) tornou-se, aos 38 anos, o mais jovem governador do país apenas dois anos após ter perdido, no segundo turno, a disputa para a prefeitura de Macapá.
Em 2010, em meio a uma disputa apertada, o socialista que defendia a necessidade de mudanças na condução da política estadual acabou beneficiado pela Operação Mãos Limpas, deflagrada pela Polícia Federal e que resultou na prisão do então governador Pedro Paulo Dias (PP) e do prefeito da capital, Roberto Góes (PDT), entre outros.
Bacharel em direito, Camilo afirmou à Agência Brasil que a operação policial “causou uma reviravolta” no estado, dificultando inclusive o início de seu mandato. Defendeu a necessidade de um “novo modelo de gestão, mais eficiente”, mas disse encontrar dificuldades para implementá-lo. “Há ainda pressões por vantagens financeiras que temos que combater o tempo todo”, disse o governador.
Agência Brasil - Que balanço o senhor faz desses primeiros meses à frente do governo amapaense e qual a situação encontrada ao tomar posse?
Camilo Capiberibe – Os primeiros dias de governo foram para organização administrativa e sanar problemas emergenciais. Recebemos uma dívida de R$ 1.7 bilhão e teremos que cortar gastos para podermos fazer investimentos ainda este ano. Estamos negociando com os credores e auditando algumas das dívidas, pois não sabemos sequer se elas de fato foram feitas. Quando assumimos havia 5,4 mil trabalhadores contratados temporariamente. Hoje eles são 2,1 mil. Só não cortamos [contratos temporários] na saúde e na educação. Queríamos cortar mais, mas a situação de desorganização administrativa é tanta que não nos permite saber onde todos os funcionários estaduais estão lotados. Por isso estamos recadastrando os servidores. Também tivemos que resolver uma grave crise energética, quase um conflito social, na região sul do estado, pagando [dívidas da] Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
ABr – O problema energético que o senhor mencionou ainda não foi equacionado, não?. Tanto que o senhor veio a Brasília buscar uma solução política a fim de evitar que o Ministério de Minas e Energia cancele o contrato de concessão da CEA.
Capiberibe – Não, o problema da CEA realmente não foi solucionado. A dívida da companhia com a Eletronorte, que produz e vende energia ao estado, é R$ 1,4 bilhão e não temos condições de pagar sem comprometer nossa capacidade de investimentos no próprio sistema, que está defasado. Uma dívida que vem de anos e que, com os juros e multas, passou de R$ 100 milhões, em 2003, para os atuais R$ 1,4 bilhão. Queremos discutir estes acréscimos, mas o Ministério de Minas e Energia está insensível. Embora eu não veja condições políticas para que o contrato de concessão da companhia seja cancelado, temo que a falta de flexibilidade do ministério cause um apagão energético no segundo semestre deste ano pois estamos impedidos de contratar mais energia.
ABr – Como o senhor, que estudou em escolas públicas amapaenses, pretende resgatar a qualidade do sistema público de ensino?
Capiberibe – No Amapá, a educação tem sido um foco de corrupção. A Operação Mãos Limpas [da Polícia Federal], que em 2010 resultou na prisão de dois ex-governadores [Pedro Paulo Dias (PP) e Waldez Góes (PDT)], parlamentares e várias autoridades, começou por uma investigação em contratos da Secretaria de Educação. Portanto, é difícil reestruturar rapidamente uma secretaria que virou um foco de malversação do dinheiro público, que tem um déficit anual de R$ 100 milhões e que tinha 2,1 mil professores contratados temporariamente, mil deles desnecessariamente. Há alunos estudando em galpões improvisados porque várias escolas foram derrubadas no final do ano passado para garantir [a execução] de contratos de reforma [assinados pelo governo estadual]. Nossa prioridade é, além de acabar com a corrupção e reformar as escolas, garantir a presença dos professores, transporte escolar e merenda de qualidade, regionalizada, a todos os alunos. E estamos reduzindo os gastos de custeio da educação.
ABr – E como valorizar os professores?
Capiberibe – Estou separando R$ 1 milhão todos os meses para que, no segundo semestre, possamos colocar em prática um programa de inclusão digital, o Professor Conectado, com o qual iremos garantir a cada professor um notebook com as ferramentas pedagógicas necessárias para que ele dê suas aulas. O segundo passo é levar a banda larga para o estado a fim de que possamos colocar laboratórios de informática com acesso à internet. E todo o dinheiro que o estado gastava com a merenda, na vigilância e no transporte escolar superfaturado passará a ser investido na formação continuada dos professores.
ABr – O senhor disse ter encontrado na área de saúde o maior desafio que um gestor público pode enfrentar, e reclamou que a cada dia há um novo incêndio a ser apagado. Qual o quadro encontrado pelo senhor e que medidas está adotando para melhorar o atendimento à população?
Capiberibe – É um quadro terrível. A saúde pública amapaense foi abandonada nos últimos anos. Não houve um processo de modernização de nossa rede hospitalar, e o que existia foi deixado como estava. Os equipamentos estão quase integralmente sucateados. Os recursos humanos, além de insuficientes, estão desmotivados e todo o sistema de gestão foi abandonado.
ABr – E o que já está sendo feito para resolver esses problemas?
Capiberibe – Precisamos instalar um novo modelo de gestão, mais eficiente, porque não há recursos sobrando. É preciso que apliquemos corretamente o que temos. Não basta apenas construir novos hospitais. Estamos revendo contratos e tentando otimizar os recursos humanos. Vamos priorizar a conclusão de obras que estavam paradas, como, por exemplo, o Hospital de Santana, duplicando sua atual capacidade e, assim, ajudando a desafogar o atendimento na capital. Lógico que eu gostaria de chegar aos 100 dias de governo e poder dizer que tudo está funcionando cem por cento, mas isso é impossível.
ABr – Como garantir um atendimento de qualidade também para quem mora distante da capital?
Capiberibe – Em Laranjal do Jari, terceiro maior município do estado e onde o hospital já não comporta as necessidades da população, a orientação é levarmos em consideração não apenas as necessidades imediatas, mas também as futuras. E buscar os recursos necessários para adequá-lo. Já no extremo norte, no Oiapoque, determinei maior velocidade na conclusão da reforma do hospital local, obra que já dura dois anos. E em Porto Grande, na região central, a ideia é reformar e ampliar o hospital regional para que ele possa absorver toda a demanda por atendimentos de média e alta complexidade.
ABr – Tem havido resistência às mudanças administrativas já implementadas?
Capiberibe – As forças políticas desorganizadas pela Operação Mãos Limpas continuam lá [no estado]. Recuaram com receio, mas estão agindo para tentar garantir a manutenção de certos privilégios. Evidente, então, que além de todos os desafios administrativos em setores como educação e saúde, há ainda pressões por vantagens financeiras que temos que combater o tempo todo.
ABr – O senhor mencionou algo muito cobrado pela população, principalmente de Macapá, que é o acesso ao serviço de banda larga. Como fazer isso, qual o custo e que tipo de apoio o estado precisa do governo federal para garantir um acesso melhor e mais barato à internet?
Capiberibe – O custo para levar fibra ótica de Caiena, na Guiana Francesa, até Macapá é de R$ 28 milhões. A [operadora] OI já disse estar disposta a investir R$ 14 milhões. Ao saber da proposta, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, me falou que se for preciso o governo federal entrará com os outros R$ 14 milhões. E se não entrar, o governo estadual vai garantir à OI a isenção de ICMS para que a empresa tenha a possibilidade de implantar ainda este ano a banda larga no Amapá. Lógico que queremos o apoio do governo federal para que o projeto não onere um estado que já tem tantas dificuldades, mas eu digo que a banda larga vai chegar ainda este ano ao estado – que até hoje [dia da entrevista - 16 de março], o Amapá não estava incluído no Plano Nacional de Banda Larga.
ABr – Durante a campanha o senhor afirmou que, se eleito, poderia reverter os maus indicadores relativos ao saneamento básico em apenas quatro anos. O senhor mantém a promessa?
Capiberibe – Eu disse isso porque só para obras de saneamento em Macapá e Santana o Programa de Aceleração do Crescimento [PAC] prevê investimentos de R$ 130 milhões. Fora os recursos alocados para o estado pelo PAC-Funasa. Portanto, temos recursos. O que ocorre é que eles não foram investidos. Retomamos as obras de esgoto, com a revitalização de toda a malha da capital e a ampliação de mais 4,5 quilômetros. Nossa estratégia é executar os projetos contemplados pelo PAC 1 nos primeiros dois anos e avançar com a obtenção de recursos do PAC 2 no segundo biênio. Mas o que já temos é suficiente para universalizarmos o tratamento de água em Macapá.
ABr – O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União pode, ou vai, afetar projetos sociais ou de infraestrutura no estado?
Capiberibe – Como o estado não executou nem os recursos do PAC 1, nem de emendas parlamentares ou de programas federais como o Minha Casa, Minha Vida, temos um dever de casa a cumprir, ou seja, executar tudo a que o estado tinha direito. A presidenta [Dilma Rousseff] disse que não vai cortar investimentos, e eu acredito nisso porque o país precisa desses investimentos para continuar crescendo. As obras públicas são fundamentais para gerar desenvolvimento econômico, trabalho e renda.
ABr – Como vai o relacionamento político com o governo federal?
CapiberibeExcelente, com exceção do Ministério de Minas e Energia, o único em que não conseguimos resolver as pendências do estado. Se continuar assim, vou acabar chegando à conclusão de que a razão é política [o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi indicado para o cargo pelo presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), adversário político da família Capiberibe]
ABr – E o relacionamento com o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT) [sobrinho do ex-governador Waldez Góes e apoiado pelo presidente do Senado, José Sarney]?
Capiberibe – Somos adversários políticos, mas temos conversado e temos várias parcerias construídas da forma como está sendo possível. O prefeito sabe que isso não é fácil já que esteve detido [por suposto envolvimento no esquema investigado pela Operação Mãos Limpas] e que, por isso, não podemos repassar recursos à prefeitura. Temos que encontrar uma maneira de ajudar na execução de obras que seriam de responsabilidade da prefeitura para que a população não seja prejudicada. E o prefeito entende isso.
ABr – A Operação Mãos Limpas dificultou a governabilidade do estado?
Capiberibe – Sem dúvida. Ela causou uma reviravolta muito grande no estado ao atingir a elite política que estava no governo há anos, derrubando várias pessoas. Agora, aquela estrutura continua existindo. Nossa tarefa mais ampla é fazer uma mudança cultural, o que é muito mais difícil do que substituir pessoas. Uma das primeiras coisas que eu fiz foi criar o Portal da Transparência estadual. Agora quero divulgar a relação de todos os servidores públicos, sem exceção, com o local onde estão lotados e o horário de trabalho. É um direito do cidadão saber onde está o trabalhador pago com seus impostos. Esta é a forma do cidadão fiscalizar as más práticas que porventura aconteçam, porque a gente as combate, mas nunca acaba com elas.
ABr – Embora seja apontado como um dos estados mais preservados em termos ambientais, e tenha um grande potencial turístico, o Amapá ainda é pouco conhecido pelos brasileiros. Como estimular o turismo e levar importantes divisas para o estado?
Capiberibe – O Amapá é um estado maravilhoso, com a única capital banhada pelo Rio Amazonas, mas tem problemas estruturais. Estamos discutindo um projeto não só para atrair os brasileiros, mas também para nos prepararmos para a visita de turistas estrangeiros que virão ao país por conta da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Estamos recuperando equipamentos e produtos turísticos que estavam abandonados, como o Museu Sacaca, onde está retratado um pouco do modo de viver da Amazônia, e o Trapiche Eliezer Levy, no Rio Amazonas.
ABr – E o bondinho do trapiche já está funcionando?
Capiberibe – Não, não está ainda. Faz quatro anos que ele está parado, mas o estamos recuperando, assim como o entorno da Fortaleza de São José de Macapá, um monumento histórico. Agora, há uma questão que é o preço das passagens para a Amazônia em geral. Se não pudermos trabalhar o valor das tarifas, vai ser sempre difícil atrair o turista brasileiro para o estado.
ABr – E o Aeroporto de Macapá? O senhor já sabe quando a obra enfim vai ser concluída?
Capiberibe – A previsão, segundo a Infraero, é que só esteja pronto em 2014.
ABr – O senhor é favorável a uma reforma tributária ou teme que o estado possa ser prejudicado?
Capiberibe – O atual modelo não é benéfico ao estado, e se for definida uma nova regra para a partilha do ICMS, eu acho que não temos muito a perder. Quem poderá ser prejudicado, a meu ver, são os estados do Sul e Sudeste. E, por isso mesmo, a reforma não avança. Somos favoráveis a uma reforma que combata as desigualdades regionais, que garanta que o estado tenha recursos suficientes para promover seu desenvolvimento e garantir a dignidade de nossa população.
ABr – Mas a simples manutenção deste recurso não será suficiente para as atuais necessidades do estado, muito menos para estimular o desenvolvimento. Como estimular o desenvolvimento de atividades econômicas que reduzam a dependência do funcionalismo público?
Capiberibe – Uma opção é integrar o Porto de Santana a uma estratégia nacional de desenvolvimento econômico. Hoje, ele já serve à exportação de matéria-prima (ferro, ouro, madeira e minérios), mas ele pode ser muito mais, já que é o porto mais bem localizado da Amazônia, na entrada do Rio Amazonas, com acesso imediato ao Oceano Atlântico e proximidade com o Canal do Panamá. O Porto de Santana pode ter um importante papel de integração dos mercados nacional ao internacional e também do amazônico ao do restante do país. Há também o potencial moveleiro, o que exige capacitação tecnológica. E, lógico, o uso da biodiversidade, agregando valor a produtos que já geram importantes divisas, como o açaí e a castanha. Isso para não falar dos empreendimentos minerais.
ABr – E a cultura? Como promover as manifestações tradicionais, a produção local e responder às queixas dos artistas amapaenses, que reclamam do isolamento resultante do distanciamento dos grandes centros?
Capiberibe – Este é um problema do país, que não enxerga a Amazônia e foca muito no Centro-Sul do país. Isso termina impondo um exílio para pedaços inteiros de nosso território. O que procuramos fazer é apoiar a produção local por meio de editais e garantirmos a realização de eventos como o Ciclo do Marabaixo. Neste momento, estamos estruturando a Secretaria Estadual de Cultura para que ela dê conta disso.
ABr – Houve registro de problemas com brasileiros que tentavam cruzar a fronteira com a Guiana Francesa, onde é grande a presença de brasileiros ilegais, principalmente nos garimpos. O senhor teme que a situação piore com a inauguração da ponte que ligará os dois territórios?
Capiberibe – Eu vejo a cooperação transfronteiriça como um caminho de fortalecimento das relações entre o Amapá e a Guiana Francesa e, consequentemente, com a França. Os problemas hoje existentes acontecem principalmente devido à falta de políticas de integração. A ponte vai é exigir políticas claras. De que maneira o brasileiro vai poder entrar no território francês para passear, consumir e fazer negócios e vice-versa. Agora, o problema dos garimpos é, em boa parte, francês. É nosso também porque há garimpeiros brasileiros indo para lá, mas em maior parte é francês já que a Guiana e a França não conseguem combater o garimpo ilegal. Os donos desses garimpos não são brasileiros.
ABr – O senhor tem notícias de que a polícia francesa tenha cometido excessos na vigilância da fronteira?
Capiberibe – Há muitos brasileiros que relatam excessos por parte da Gendarmerie, mas esta é uma questão delicada que cria um constrangimento muito grande para todas as partes e não nos ajuda a construir uma relação melhor. Evidentemente que, na minha percepção, há sim excessos, mas isso não vai ser resolvido sem que os franceses consigam resolver o problema dos garimpos ilegais e que o Brasil dê condições aos seus cidadãos de permanecerem aqui.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Desligamento da CEA


A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) avisou que no domingo, dia 17, haverá desligamento de energia na subestação portuária de Santana para realização de serviços de manutenção pela Eletronorte.
Ficarão sem o fornecimento de energia, no horário de 07h45 até 13h15, a Ilha de Santana, parte da Vila Amazonas e área portuária de Santana.
Os bairros Hospitalidade, Remédios e Vila do Elesbão sofrerão interrupção de energia por um intervalo de 30 minutos para execução de manobras no sistema.

LIA SOPHIA FAZ “BAILE BREGA CHIC” EM MACAPÁ COM ARTISTAS LOCAIS


A cantora Lia Sophia faz hoje (16), o show que está lotando casas noturnas de Belém, o “Baile Brega Chic”, com a presença de outros artistas amapaenses. Ela, que está ajudando a moldar o novo som de Belém, é pioneira na aproximação dos universos brega e chique, trabalho que iniciou em 2006 numa homenagem aos pais, que introduziram na cultura da cantora os estilos brega, zouk e bolero. A partir deste momento Lia iniciou uma pesquisa que resultou no cd “Amor, Amor”, lançado no ano passado, que está com a edição esgotada e é sucesso em todo o país. O “Baile Brega Chic” é a continuação desse trabalho onde a ordem é “misturar”.
Em Belém os shows superaram as expectativas da produção e da própria cantora.
No show, Lia  e sua banda prometem muita cúmbia, bolero, salsa, brega e misturas inusitadas, como sucesso de Beatles em forma de zouk e boleros tocados no ritmo de salsa. Ele canta ainda bregas românticos de “Amor Amor”, e algumas inéditas de seu cd que ainda será lançado, o “Salto Mortal”, que já emplacou nas rádios a música “Ai Menina”, que está dentro do conceito bregachic.
Em Macapá o show e inicia com a discotecagem do DJ Pro.Efx e segue com o show de Lia Sophia, que terá as participações especiais das bandas Mini Box Lunar e Negro de Nós e do cantor Ramon Frazelly. Um Baile cuja característica principal é ser plural e coletivo. “Quero mostrar toda a nossa latinidade de maneira moderna misturando várias influências rítmicas, o carimbó, a guitarrada, o zouk com pitadas de elementos eletrônicos. Será um disco com uma linguagem contemporânea, porém buscando as raízes da nossa música”, fala Lia.
Durante o show, será lançado o clip da música Salto Mortal e o casal mais BregaChic da noite vai ganhar um jantar.

ALÔ ALÔ, REALENGO!

José Ribamar Bessa Freire
10/04/2011 - Diário do Amazonas

Não tinha amigos, não batia papo nem contava piada, nunca namorou, jamais lhe deram um cheiro no cangote ou alisaram sua mão, nunca transou, não torcia por time algum, nunca foi ao Maracanã, não xingou juiz de ladrão, de sua garganta jamais saiu um grito apaixonado de gol, não desfilou em qualquer bloco de carnaval. Passava o tempo na internet, em jogos eletrônicos, mas nunca recebeu um aviso no facebook solicitando: “me adicione como amigo”.
Esse filme a gente já viu. Ele é americano. Surge, agora, uma produção brasileira, um compacto que mistura roteiros das várias versões importadas dos Estados Unidos. Aqui o cenário foi uma escola em Realengo, no subúrbio carioca. O personagem principal invadiu a escola, executou friamente doze alunos e feriu mais de dez. Foram importados dos Estados Unidos seu nome – Wellington - e os dois apelidos - Sherman e depois Suingue, botados pelos colegas.
O primeiro foi inspirado na figura nerd de Chuck Sherman, “the Sherminator”, do filme American Pie. O segundo, no seu jeito desajeitado de caminhar, causado por uma perna ligeiramente menor que a outra, que produz um balanço, um ‘suingue’, no dizer debochado dos colegas. Na versão americana de Ohio, o aluno H. Coon, que entrou na escola e atirou em quatro colegas antes de se suicidar, também mancava e ficou conhecido pelo apelido de Deixa-que-eu-chuto.
A história de Wellington começa a ser contada, aos fragmentos, por colegas, vizinhos e irmãos adotivos entrevistados pela mídia, com registros esparsos sobre seu nascimento e sua passagem pelo mundo da família, da escola e do trabalho.  Aliás, ele não nasceu, foi excluído do ventre de sua mãe - uma moradora de rua com problemas mentais.   
Precisa de carinho
Na escola, usava calças com cós acima da cintura e meias até os joelhos. A menina mais bonita da turma se jogava em cima dele, fingindo assediá-lo, só pra sacanear. Ganhou fama de homossexual. Não reagia às agressões, à semelhança do estudante de origem sul coreana, nos Estados Unidos, Cho Seung-hui, que matou 32 pessoas na Universidade de Virginia e deixou uma carta dizendo ter sido discriminado como um bicho: “eu morro como  Jesus Cristo, para inspirar gerações de pessoas fracas e indefesas”.
Seguindo o modelo americano, Wellington também escreveu uma carta, “rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte”. Nela, deixou um testamento, legando sua casa para alguma instituição encarregada de cuidar dos animais abandonados, “pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar”.
Wellington não tinha o poder de se comunicar. “Mal ouvíamos a voz dele, vivia no mundo dele – contou uma vizinha. “Era muito calado, muito fechado e a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto de ele fazer isso – disse seu ex-colega Bruno Linhares, 23 anos, se referindo ao massacre. Precisava de proteção e carinho?
Outros colegas admitiram que o rapaz foi vítima de ‘bullying’ na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde estudou de 1999 a 2002, quando sofreu constantes intimidações. “Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas” – completou Bruno. No 8º ano, ficou em recuperação em quase todas as matérias.
A gente chorou muito pensando que Wellington matou aquelas 12 crianças em represália pelo que aconteceu com ele quando nós estudávamos juntos” – contou Thiago da Cruz, outro ex-colega, que usou o adjetivo assustador para se referir ao bullying e à chacota a que Wellington foi submetido. Em entrevista à Folha, reconheceu que não suspeitava do dano que cometeram e acrescentou chorando: “Não era para ninguém ter pago por uma coisa que nós fizemos”.
 “Ele era tímido e calado” – confirmou ao Globo o gerente da fábrica de alimentos Rica, sediada em Jacarepaguá, adiantando que Wellington permaneceu silencioso o tempo todo numa dinâmica de grupo realizada na firma, onde trabalhou durante dois anos como auxiliar de almoxarifado. A indústria, que abate 170.000 aves por dia e aloja cerca de 46 milhões de pintos, considerou “baixa” a produtividade dele.
Por isso, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, foi excluído do trabalho, demitido em agosto de 2010. Ficou desempregado. Depois da morte da mãe adotiva, passou a morar sozinho mergulhado na mais extrema solidão. Não foi apurado ainda com que recursos ele sobreviveu nos últimos meses.
Nessa quinta feira, 7 de abril, vestido de preto e com duas armas, como o menino de Ohio, Wellington voltou ao local do crime - a escola onde estudou - para acabar com aquilo que o molestara. Incorporou o apelido de “the Sherminator”, encurralou e executou 12 crianças, feriu outras 13, quase todas mulheres, num banho de sangue nunca visto numa escola brasileira. Depois, ferido, se suicidou com um tiro na boca.
Escola de merda
Errou o alvo. Atirou no que viu e matou o que não viu. Ceifou os sonhos de Larissa,14 anos, que  queria ser modelo; de Bianca, a gêmea de 13 anos, que gostava de navegar na internet; de Mariana, 12 anos, o xodó da família, que adorava tirar fotografias; de Géssica, 15 anos, uma menina alegre que havia feito planos de estudar na Marinha; de Igor que gostava de futebol, torcia pelo Flamengo e jogava na Escolinha do Vasco. E de  tantas outras adolescentes sonhadores.
Ela morreu naquela escola de merda” gritava dentro do hospital dona Suely, mãe de Géssica. Familiares e amigos ficaram imersos no desespero, na revolta, na dor e na perplexidade. Como foi possível isso acontecer? Podíamos ter evitado? Como?
- “Poderia ter sido um de nós, um de nossos filhos” – escreveu uma leitora do Globo, sem atentar que foram doze de nós, doze de nossos filhos. Por isso é que o Brasil inteiro se sentiu ferido com os tiros disparados por Wellington, que atingiu a todos nós, embora com intensidade diferente.
O presidente do Senado, José Sarney, sempre ‘brilhante’, sugeriu que “o governo deve, a partir desse episódio, reforçar a segurança dentro das escolas brasileiras e até mesmo incluir no currículo um item chamado segurança”. Outras sugestões foram feitas: instalação de câmeras, detectores de metal, catracas, guaritas, porteiros armados. Por que não canhões? Ou fossos ao redor como nos castelos feudais? Isolar a escola da comunidade onde está encravada é alguma garantia de segurança?
A prefeitura do Rio chegou a iniciar, em novembro do ano passado, a contratação de porteiros para as escolas, mas houve denúncias de que as vagas estavam sendo loteadas através de indicação política, naquele modelo que o Sarney gosta, usa e abusa. Suspenderam as contratações e abriram uma CPI.
O governador Sérgio Cabral, ainda desorientado, diagnosticou o assassino como “psicopata”, como um “animal”, reforçando as palavras de Sarney para quem Wellington é “um fanático”, “um fronteiriço, possesso – esta é a palavra – entre a loucura e a maldade”. O diagnóstico dos dois configura ‘exercício ilegal da profissão’.
Quem produziu Wellington? Por que um espetáculo tão macabro, no qual todos somos perdedores? Se não procurarmos responder essa pergunta, outros Wellingtons surgirão, tirando o gostinho dos Bolsonaros por seu linchamento, já que se suicidou.  O diabo é que estamos todos perplexos, confusos. Quem diz que sabe o porquê do acontecido, sinalizando um único fator como a causa de tudo, comete um erro. Uma certeza nós temos: nem o presidente do Senado nem o governador sabem o que dizem.
No meio de tanta dor, não temos ainda a grandeza sequer de dizer: Descansa em paz, Wellington. Desconfio que além das pessoas tocadas de perto pela tragédia, precisamos todos, os 180 milhões de brasileiros, de assistência psicológica. Enquanto isso, só nos resta fazer como os familiares das crianças assassinadas e os moradores de Realengo que nesse sábado deram um enorme abraço na Escola Tasso da Silveira.
Alô, Alô, Realengo, aquele abraço solidário e aquele cheiro no cangote que Wellington nunca recebeu, levando consigo três fiapos de humanidade: o beijo na testa da professora de literatura, a preocupação com os animais desamparados e a retirada de um aluno de sua mira: “fica frio, gordinho, que eu não vou te matar”. 

sábado, 9 de abril de 2011

A precariedade da segurança


Hoje temos que dá graças a Deus pelo policiamento da cidade. Não estou aqui referindo que a segurança está perfeita, mesmo porque não está. Estou querendo dizer que temos a sorte de não haver muitos policiais corruptos.
Uma vez, na minha residência, eu e a minha mãe escutamos um barulho estranho, isso aconteceu por volta das 3 horas da madrugada. O barulho parecia com ferramentas quebrando algo. No mesmo instante pensei: a casa está sendo arrombada. Liguei na hora pra Rádio Patrulha da Polícia Militar (na época não existia o CIODES ainda). Eles foram ligeiros e chegaram em pouco tempo na minha residência. Expliquei o ocorrido, eles resolveram bater na porta do vizinho, que em uma atitude suspeita, demorou pra atender.  Porém, quando ele abriu a porta, mentiu dizendo que não era proprietário da residência.
O barulho era do conserto de uma moto.
Paguei de palhaça pensando que ele estava sendo roubado.  Pedi desculpas aos policiais. No entanto, eles me responderam que fiz o correto. Fiquei aliviada.
Não é um drama... É só uma história.
Mas acredito, que se a polícia não trabalha corretamente, é devido a falta de equipamentos.
Vejamos um exemplo.
O comandante Rubens Júnior, membro do GTA/AP,apesar de gostar de trabalhar, afirmou em um depoimento no meu blog que  está com os braços e pernas amarrados. Pois o governo não pensa em investir no grupamento, ou seja, condenando o mesmo a extinção. Disse também que só tem três motos pra fazer o policiamento.
“Nosso helicóptero não passa de um sonho distante, a presença do mesmo no ar, inibia as intenções dos assaltantes e conseguimos reduzir tal prática em mais de 60%. Um helicóptero no ar corresponde a 15 viaturas terrestres da polícia e cobre uma área de 15 km2 em menos de 5 minutos. Concluindo, se tivéssemos equipado muitos assaltos seriam evitados”. Disse o Comandante Rubens Júnior.  
Então quando falo da falta de ferramentas necessárias para que a polícia possa fazer um bom trabalho, não tecendo um comentário falso. Pois os próprios polícias estão se queixando do ocorrido.
Quero dá os meus parabéns aos policiais, que mesmo com poucos recursos, não deixam de exercer a sua função.  
E o meu blog está aqui. Qualquer coisa é só denunciar.