quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O Homem - Roberto Carlos


Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.

Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.

Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu

Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.

Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

sábado, 22 de dezembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

Aprendi com o tempo



"Compreendi que para ser feliz basta querer...
Aprendi que o tempo cura,
Que a mágoa passa,
Que a decepção não mata,
Que o hoje é reflexo de ontem...
Compreendi que podemos chorar sem derramar lágrimas,
Que os verdadeiros amigos permanecem,
Que a dor fortalece,
Que vencer engrandece...
Aprendi que sonhar não é fantasiar, 
Que a beleza não está no que vemos e sim no que sentimos,
Que o valor está na conquista...
Compreendi que as palavras têm força,
Que fazer é melhor do que falar, 
Que o olhar não mente,
Que viver é aprender com os erros...
Aprendi que tudo depende da vontade...
Que o melhor é ser nós mesmos..."
Que o SEGREDO da vida é VIVER !!!
Autor desconhecido

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fé?


"Você precisa ter fé", é engraçado como as pessoas adoram usar essa frase no momento mais difícil na sua vida. Aquele momento que você pensa que está tudo perdido, sem contexto, sem nexo, sem o avesso. Ultimamente acho que pra ter fé precisa de muita coisa. Mas como ter fé nesse mundo onde acontece coisas inexplicáveis? Nesse mundo cheio de violência e terror? Definitivamente concluo que ter fé não é pra qualquer um. Talvez por isso existam muitos ateus, por que é mas simples e fácil  em não acreditar em nada. Ter fé não é uma coisa fácil. Se ter fé é acreditar, mas acreditar em quem e em o que? Acreditar em alguém que você nunca viu? Sentiu? Mas para ter fé é necessário ter esperança. Esperança de dias melhores, pessoas melhores. As vezes você não quer a fé, quer somente um quanto escuro e frio pra chorar. Só pra chorar. As vezes você quer somente um sono profundo, uma cabeça sem pensamentos. As vezes você só quer escutar o batimento do seu coração, pois nem todo momento alguém que conversam contigo significa que você tá viva. Há muitos vivos mortos andando pelas cidades. E aí você descobre que está morta, porém viva. Entendeu? Só o tempo e a dor vai determinar o tamanho de sua fé. E só o amor é capaz de curar qualquer enfermidade, inclusive da solidão e depressão . 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Todo dia é dia de estupro

Por Eliane Brum, publicação pela revista Época em 09/07/2012.

“Por que a água é azul?”, pergunta Marie Nzoli, apontando para a piscina. Em um mundo com infernos demais, ela acabara de chegar do pior deles. Pela primeira vez em 48 anos de vida, deixara a República Democrática do Congo e, depois de uma saga de três dias, desembarcara no Gran Hyatt, um luxuoso hotel de São Paulo, com vista para a Ponte Estaiada. Na mala, trazia lençóis.Como nunca havia pegado um avião, ela pensava que seria necessário forrar a poltrona com eles. Ao olhar para a piscina e constatar que “a água é azul”, talvez estivesse tão ou mais encantada que o astronauta Iuri Gagarin ao ver pela primeira vez a Terra do espaço. Marie Nzoli atravessara vários mundos –fora e dentro de si – para contar sua história ao Brasil.
De onde Marie vem, o estupro é um instrumento de guerra. E as mulheres contaminadas pelo HIV são armas biológicas. O Congo é devastado por conflitos armados antes e depois da independência da Bélgica, em 1960. No final do século 19, quando a África já tinha sido canibalizada pelos europeus, a terra de Marie inspirou Joseph Conrad a escrever o perturbador “O coração das trevas” – livro que no século 20 inspiraria Francis Ford Coppola ao filmar“Apocalipse Now”, transportando o horror para o Vietnã. Hoje, o Congo continua habitado pela insanidade. Além das guerras, é arrasado também pela fome, pela falta de água potável e por doenças como Aids, sarampo e malária. Tem o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do planeta.
Marie Nzoli. (Foto: Ivan Pacheco)

Para compreender o espanto de Marie é preciso apalpar as dimensões de sua travessia.Marie deixara uma casa de madeira, tijolo e barro, com uma plantação de batata e feijão e uma criação de cabras, porcos e coelhos, na pequena cidade de Butembo, no Kivu do Norte, uma das regiões mais perigosas do Congo.E, quando algo é muito perigoso no Congo, pense no inimaginável. Encravado no leste do país, a província de Kivu do Norte faz fronteira com Uganda e Ruanda. E, para além de todos os tormentos, vive uma disputa étnica entre tutsis e hutus. O genocídio que matou cerca de 1 milhão de tutsis na vizinha Ruanda, em 1994, se estendeu para dentro da fronteira leste do Congo, para onde hutus fugiram em massa depois da recomposição do país. (Se você não conhece essa história, pegue na locadora um filme chamado “Hotel Ruanda”.)  
Militares e guerrilheiros igualam-se na capacidade de cometer atrocidades em massa, deixando a população desamparada, sem ter para quem pedir proteção. Quase 2 milhões de pessoas, segundo a ONU, vivem hoje longe de suas aldeias – em fuga, mas sem conseguir escapar.“O povo do meu país está sempre fugindo”, diz Marie. “Foge de tudo, porque sabe que está sendo exterminado.” Foge em círculos.
Mulheres como Marie vivem a demência de ter seus filhos recrutados à força pelas milícias, quando ainda são crianças, e suas filhas, assim como mães e irmãs, estupradas muitas vezes, por muitos homens alternando-se sobre os seus corpos. É prática comum, além de violentar, arrancar os mamilos e o clitóris à faca, e furar os pés para que não possam fugir e sangrem até a morte. É uma guerra sem fim, alimentada pelo mercado internacional de diamantes, e talvez o Congo seja, há mais tempo, o pior lugar do planeta para uma mulher nascer.
A única saída para Marie é inventar vida no território da morte. Com outras 17 mulheres, ela criou, em 1983, uma organização chamada Coperma para reagir à violência contra seus filhos. Hoje, somam quase oito mil pessoas. Marie trabalha com vítimas de estupro. Mulheres de todas as idades que, além de serem estupradas, muitas vezes ficam com fístulas porque a violência transformou o canal do ânus e da vagina, ou da bexiga e da vagina, em uma coisa só. O rasgo é produzido pela quantidade de homens que se alternam sobre cada mulher, mas também é feito à faca ou com revólver ou fuzil. E, por terem sido estupradas, elas são discriminadas na comunidade.
No Congo, Marie é uma mulher de classe média. Perguntei o que isso significa. Ela explicou: “Eu como todo dia”. Marie nunca ouvira falar do Brasil. Nem mesmo do clássico futebol, favela e carnaval. Ela chegou aqui ao aceitar o convite da jornalista Ana Paula Padrão para participar de um fórum de debates chamado “Mulheres reais que inspiram”, promovido pelo site “Tempo de Mulher”, em 2 de julho. Quando recebeu o convite, foi correndo procurar o Brasil no mapa. Marie estava feliz, porque há muito sonhava em vencer as fronteiras do Congo para pedir socorro ao mundo.
Nos quatro dias em que permaneceu na capital paulista, Marie repetia: “Como o Brasil é rico, como as casas são bonitas, como a população vive bem aqui!”. Sua tradutora, Ilka Camarotti, retrucava: “Não é todo o Brasil que é assim”. Quando perguntei a Marie do que sentiria saudades, quando voltasse ao Congo, ela disse algo impensável para qualquer brasileiro: “Da limpeza do aeroporto”.
Além do aeroporto, o hotel foi todo o Brasil que Marie conheceu. Nele, ela teve várias primeiras vezes: o banho de chuveiro, vinho branco argentino (ela nunca tinha provado nenhuma bebida alcoólica), algumas frutas, como coco, a escada rolante, o cartão para abrir o quarto, a TV (ela nunca tinha visto) e o controle remoto. Um arrepio de prazer ao receber nas axilas o jato de desodorante do patrocinador do evento.
Mas nada impressionou Marie mais do que o elevador. No último dia, ela já apertava os botões sozinha, com um dedo trêmulo, como se estivesse prestes a acessar algum tipo de magia. E nunca sabia qual era a hora de dar o passo para fora, o momento em que o chão, sem sair do seus pés, chegava ao chão de fato.
Várias vezes, ao longo desta entrevista, Marie divagou. Enquanto a tradutora passava as respostas do francês para o português, ela espiava um prédio em construção, onde um elevador subia e descia. Alto, mas para si mesma, Marie espantava-se com o mundo: “La technologie...” E ria sozinha, em abissal perplexidade. Depois, voltava a contar sobre os estupros.
Perguntei a Marie o que gostaria de dizer aos brasileiros. Ela disse: “Agora que eu vim e dividi a minha história, esse combate não pode ser apenas meu. Essa luta tem de ser também do Brasil. Vocês precisam ajudar as mulheres do Congo.”Marie acredita que o que faltava para que os brasileiros se importassem era que alguém conseguisse chegar até aqui para contar o que está acontecendo lá. Para ela, é difícil compreender que alguém saiba – e nada faça.
Esta é a história de Marie Nzoli – cujo último nome significa “sonho”.

O pai expulsou a mãe porque ela só paria meninas
“Meu pai era professor na escola da prefeitura. E minha mãe, agricultora e dona de casa. Minha mãe teve quatro meninas. E porque minha mãe só tinha meninas, meu pai a escorraçou de casa junto com as filhas. Minha mãe fugiu para a casa do sogro. Eu tinha 8 anos.
Meu avô fez a reaproximação: por um lado, tentou convencer meu pai a aceitar minha mãe de volta, por outro, precisou convencer minha mãe a voltar para casa. Ela voltou. E então fez oito meninos, e meu pai ficou feliz. Mas, nós, meninas, continuamos sem existir.
Era meu pai quem dava dinheiro para a minha mãe. Mas o dinheiro era só para a escola dos meninos. Meu pai achava que menina não precisava estudar. Então, minha mãe roubou dinheiro dele. Eu não tenho o direito de dizer ‘roubar’, mas, na realidade, foi isso o que aconteceu. Minha mãe roubava dinheiro do meu pai para pagar o estudo das filhas.”

Marie “só” foi estuprada pelo marido
“Eu fui estuprada pelo meu marido. Muitas vezes. Eu estava fazendo comida e não queria. Mas, ele dizia: ‘Vem cá’. Eu não queria, mas ele dizia: ‘Eu tenho o direito. É o direito do homem’. Ele me pegava mesmo diante dos meus três filhos. E, se eu me recusasse, ele me batia na frente das crianças. Até hoje eu não suporto escutar meus filhos chamando ele de ‘papai’.”(A tradutora diz: “é um monstro”. E Marie repete: “É um monstro”.)
“Em 1997, depois de seis anos de casamento, meu marido deixou um bilhete, dizendo que partiria para libertar o Congo.”(Neste ano,o guerrilheiro Laurent-Désiré Kabila depôs o ditador Mobutu, no poder desde 1965). “Nunca mais vi meu marido. Eu tenho medo de que ele volte. Se ele voltar, vou dizer para ele que, como ficou muito tempo fora, só posso aceitá-lo se ele fizer um exame de HIV. Como nenhum homem quer fazer o exame de HIV, ele vai recusar. Porque os homens dizem: ‘Eu não vou fazer o teste, você tem de me aceitar como eu sou’.
Como ele vai se recusar a fazer o teste, eu posso dizer que então não posso aceitá-lo. Vou dizer a mesma coisa à família dele. Mas, talvez, eles exijam que eu devolva o dote de 10 cabras. Agora, não sou apenas eu que tenho de devolver, mas também os meus filhos. Sinceramente, eu não sei se eles vão querer.”
(Pergunto a Marie se ela já teve prazer sexual alguma vez.)
“Vários homens quiseram fazer sexo comigo depois que meu marido foi embora, mas eu não quis. Eu não quero mais pensar nisso. Eu não quero isso pra mim.”

Imaculada é o nome da irmã violada
“Minha irmã mais nova, de 14 anos, estava saindo da escola. E encontrou uma milícia. Eles viraram a cabeça da minha irmã para trás. Giraram tanto a cabeça que ela passou dois anos sem se mexer. Ficou também com os olhos doentes. Minha irmã ficava de olhos fechados, sem conseguir caminhar ou comer. Ela não se movia. Eu dava banho nela e também lhe dava comida. Naquele dia, minha irmã se debateu, mas dois deles a estupraram. Minha irmã se chama Immaculé.”

Mulheres contaminadas: a nova arma biológica
“Há estupros todo dia. Meninas e também mulheres mais velhas estão plantando. Os militares passam e as estupram na frente de todo mundo. Vi meninas de 10, as mais velhas com 15 anos, serem estupradas. Os mais pobres precisam andar até 30 quilômetros para encontrar água para beber. As meninas vão buscar água e, quando voltam, os militares as violentam. Depois, elas geram bebês.
Pouco importa se é milícia ou exército.Guerrilheiros e militares são todos selvagens. Se as mulheres resistem, eles cortam os seios e o clitóris. Uma vez jogaram vários militares que já estavam doentes de Aids na nossa cidade e contaminaram muitas mulheres. Existe lá um hospital só para cuidar das mulheres infectadas.
Os ruandeses e também os ugandenses, mas mais os ruandeses, querem exterminar a população do Kivu do Norte, onde eu vivo, para ocupar o nosso território. Antes, a guerra era com faca, com fuzil. Mas, hoje, além da faca e do fuzil, existe a doença. Eles estupram as mulheres, transmitem a Aids e assim vão nos matando. É um genocídio. E é um genocídio há muito tempo.”

Marie fez o parto nua, com dinheiro escondido no ânus e na mira de fuzis: se fosse menino, seria poupada; se fosse menina, fuzilada
“Na primeira vez em que fui de Butembo à cidade de Goma (capital da província de Kivu do Norte, na fronteira com Ruanda) para vender batatas, nosso ônibus foi parado por militares de Ruanda.Esses militares têm autorização para trabalhar e para matar. Nesta estrada, a cada dia dez pessoas são estupradas e mortas. Eles pegam a mala dos passageiros, tomam o dinheiro, tiram as roupas, estupram as mulheres e matam todos. Eu precisava vender batatas e levei dinheiro comigo para a viagem.”(Marie não lembra se eram 10, 15 ou 20 dólares.)
“Quando esses militares de Ruanda pararam nosso ônibus, mandaram todo mundo tirar a roupa, inclusive o motorista. Havia pastores evangélicos no nosso ônibus, e eles também tiveram de tirar a roupa. Eu enrolei o dinheiro, bem enroladinho, e enfiei no ânus para que não me roubassem.
Eu sentia medo e raiva. Quando nos mandam tirar a roupa, a gente precisa dizer ‘obrigada’. Eles ordenam: ‘Agora, digam obrigada porque a gente ainda não matou vocês’. Mas, desta vez, não nos mataram. Como eu fazia acompanhamento psicológico na Coperma, um pastor disse aos militares que eu era enfermeira. A mulher de um deles estava grávida, e eles precisavam que alguém ajudasse no parto. Me deram um pano para cobrir o sexo, e eu fui ajudar a mulher. O militar disse que, se nascesse um menino, seríamos poupados. Mas, se fosse uma menina, estaríamos mortos.
Eu tremia muito. Pensei que estava no final da minha vida. Mas, quando nasceu o menino, os militares ficaram numa felicidade enorme. Saíram para comprar cerveja e comemorar. E, quando voltaram, celebraram fuzilando todos os passageiros de um ônibus que estava atrás do nosso. E depois botaram fogo no ônibus e nas pessoas. Dezoito mortos.
Então, nos mandaram sumir. E voltamos para o nosso ônibus nus. Eu tirei o dinheiro do ânus e, com ele, comprei lençóis e cortinas na feira, para todo mundo se cobrir.”
(É comum as mulheres congolesas esconderem dinheiro no ânus e também na vagina, na tentativa de salvar o pouco que têm, caso sobrevivam à violência. Quando são estupradas, o dinheiro é de tal forma introjetado no corpo que é preciso uma cirurgia para retirá-lo.)

Só a mãe faz Marie chorar
(Pergunto a Marie se este foi o pior momento da vida dela. Ela me diz que não. Parece surpresa por eu cogitar que seja.)
“O pior momento da minha vida foi a morte da minha mãe, um ano atrás. Muitas emoções explodiram dentro de mim. Minha mãe morreu nos meus braços. Dizem que foi por causa de uma intoxicação, que destruiu o fígado. Era como se ela dormisse. Minha mãe, que me fez estudar. Que se esqueceu dela mesma.Eu sou velha, mas sinto muita falta do amor da minha mãe. Fiz tudo para curá-la, mas não foi possível. Com a morte, não há cooperação.”
(Então Marie, que narrou todas as violências com os olhos secos, como se contasse o seu cotidiano – e é o seu cotidiano – começa a chorar. E chora por um longo tempo. A mulher violentada de várias maneiras, que já testemunhou todas as formas de violência, chora apenas de saudades da mãe.)

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. elianebrum@uol.com.br

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Tumucumaque participa do Workshop e Mostra de Trabalhos dos Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo


Os gestores do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque participa na próxima quarta-feira, 31 de outubro, no auditório multiuso da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) - Campos Marco Zero, de 08h às 20h, no Workshop e Mostra de Trabalhos dos Alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, com o tema: Arquitetura e Sustentabilidade.
O objetivo do evento é divulgar as atividades e projetos realizados no curso, além de discutir a inserção e a temática sustentabilidade e arquitetura na concepção dos projetos, integrando as diferentes áreas do conhecimento para refletir sobre a conservação do meio ambiente.
A turma de 2011 foi conduzida em um processo itinerante ao Município de Serra do Navio com a finalidade de experimentar as observações da paisagem natural e o ambiente construído na arquitetura modernista de Bratke, para propor projetos direcionados ao tema educação ambiental. Neste sentido a "arquitetura e sustentabilidade" se apresenta como um compromisso necessário à formação acadêmica.
Na ocasião, haverá apresentação de projetos com a temática "Complexo de Percepção Ambiental", relacionados ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. Esses projetos deverão nortear a construção de um jardim sensorial em Serra do Navio, na sede da Unidade de Conservação.  

sábado, 27 de outubro de 2012

Felicidade - Marcelo Jeneci



Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz
Sentirá o ar sem se mexer
Sem desejar como antes sempre quis

Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar

Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e dançar
Dançar na chuva quando a chuva vem

Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar

Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e dançar
Dançar na chuva quando a chuva vem

Dançar na chuva quando a chuva vem
Dançar na chuva quando a chuva vem
Dançar na chuva quando a chuva vem

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sempre Clarice.


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cavalo de Guerra

Hoje quero indicar o Filme Cavalo de Guerra, dirigido por Steven Spielberg. O roteiro principal é o amor que um ser humano pode dedicar aos animais. É lindo, simples e surpreendente. A fotografia é espetacular. 
Sinopse:
Ted Narracot (Peter Mullan) é um camponês destemido e ex-herói de guerra. Com problemas de saúde e bebedeiras, batalha junto com a esposa Rose (Emily Watson) e o filho Albert (Jeremy Irvine) para sobreviver numa fazenda alugada, propriedade de um milionário sem escrúpulos (David Tewlis). Cansado da arrogância do senhorio, decide enfrentá-lo em um leilão e acaba comprando um cavalo inadequado para os serviços de aragem nas suas terras. O que ele não sabia era que seu filho estabeleceria com o animal um conexão jamais imaginada. Batizado de Joey pelo jovem, os dois começam seus treinamentos e desenvolvem aptidões, mas a 1ª Guerra Mundial chegou e a cavalaria britânica o leva embora, sem que Albert possa se alistar por não ter idade suficiente. Já nos campos de batalha e durante anos, Joey mostra toda a sua força e determinação, passando por diversas situações de perigo e donos diferentes, mas o destino reservava para ele um final surpreendente.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Parna Montanhas do Tumucumaque realiza Concurso de Seleção e Criação do Logotipo



Ainda estão abertas as inscrições para o Concurso de Criação e Seleção do Logotipo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. O objetivo é envolver principalmente a população da região nesse processo, a fim de que seja estabelecida uma identidade entre o logotipo e a população.
A proposta deverá considerar de forma abrangente os aspectos peculiares da Unidade de Conservação, para que, ao serem traduzidos graficamente, resultem numa marca objetiva, clara e concisa, capaz de ser reconhecida e identificada pela comunidade.
Podem participar do concurso pessoas físicas (brasileiros natos ou naturalizados) residentes no Brasil. Os participantes poderão inscrever somente um trabalho, obedecendo sempre às disposições contidas no Edital.
As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas no período entre 15 de outubro à 01 de Novembro de 2012, por remessa postal registrada.
São critérios específicos para o julgamento dos projetos pela Comissão Julgadora: criatividade; originalidade; comunicação; simplicidade; aplicabilidade; design; harmonia de composição e relação com a missão, a visão e os princípios do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.
Apenas os três primeiros colocados serão premiado. O prêmio é composto por: 1º lugar -  01 Câmera Digital Sony 14 Mpixel; 2º lugar - 01 Bicicleta aro 26, 21 marchas Caloi;  3º lugar - 01 Binóculos 7x35 mm.
As propostas do logotipo devem ter, obrigatoriamente, o seguinte elemento: jupará (Potus flavus).
Até o dia 01 de novembro de 2012, os trabalhos deverão ser encaminhados pelos Correios o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –ICMBio (ICMBio-AP): Rua Leopoldo Machado, 1126, Bairro Central, CEP:68.900-067, Macapá - AP, via correio com Aviso de Recebimento – AR, devendo constar no envelope a indicação: “Concurso Logotipo do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque”. Vale ressaltar que não haverá inscrição pela internet, mas exclusivamente pelos Correios.
Para a realização deste evento o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque tem o apoio da organização não governamental, WWF Brasil. 

domingo, 16 de setembro de 2012

BORBOLETAS


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco dese decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. 
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. 
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Mário Quintana

domingo, 17 de junho de 2012

AH! APRENDA A CALAR...


Há muita necessidade de silêncio nos dias atuais...
As pessoas ansiosas por se fazer ouvir, falam cada vez mais alto, como se isso bastasse para que os outros as escutassem.
Em restaurantes, shoppings, filas, salas de espera, salões de beleza, aeroportos, se ouvem os falatórios. E para aumentar o ruído, em alguns lugares tem um som ambiente mais alto ainda...
E quando não se tem alguém para falar, o celular serve. A pessoa faz uma ligação e se esquece de que está dividindo o ambiente com outros indivíduos que não estão interessados no seu assunto.
É impressionante como as pessoas falam muito, e falam alto...
Além de ser um grande desrespeito aos ouvidos alheios, essa gritaria torna impossível um diálogo entre pessoas de voz moderada, nesses ambientes comuns.
Mas não é só a falta de silêncio exterior que assola muitas pessoas hoje em dia. É também a falta de silêncio interior.
Poucos indivíduos ouvem a própria voz e analisam seus pensamentos antes de exteriorizá-los.
O hábito de meditar antes de expor uma opinião ou um julgamento é muito pouco cultivado em nossa sociedade.
E isso tem sido motivo de desarmonia e intrigas, de mal-entendidos e hostilidades.
Saber calar, saber ouvir, ser senhor de suas palavras e de seus sentimentos é um desafio que merece ser pensado.
Talvez foi por ter percebido essa necessidade em nosso meio, que um dia observando algumas pessoas escrevi a seguinte mensagem: 

Ah! Aprenda a silenciar a palavra que sai gritada de seus lábios, ferindo a sensibilidade alheia e lhe deixando à mercê das companhias inferiores.

Ah! Aprenda a calar...
Aprenda a silenciar a palavra suave, mas cheia de ironia que sai de sua boca ridicularizando, humilhando a quem se dirige e que lhe intoxica, provocando a dor de estômago, as náuseas ou a enxaqueca.

Ah! aprenda a calar...
Aprenda a silenciar o murmúrio que sai entre dentes, destilando raiva e rancor e atingindo o alvo, que fere como punhal ao tempo em que lhe fragiliza a ponto de não se reconhecer, de se assustar consigo mesmo.

Ah! aprenda a calar...
Aprenda a calar o pensamento cruel que lhe passa na mente e que, por invigilância, se detém nele mais do que deveria. Você se assustaria se pudesse ver sua máscara espiritual distorcida.

 Ah! aprenda a calar...
Aprenda a calar o julgamento que extrapola o que vê e o que sabe, levando-o a conjeturar sobre o outro, o que não sabe e não viu, plasmando ideias infelizes que são aproveitadas pelos opositores daquele que é julgado.

Ah! aprenda a calar...
Aprenda a calar todo e qualquer sentimento indigno, zelando pelas nascentes do seu coração, para que não macule e não seja maculado.
Aprenda a vigiar os sentimentos para que cada dia, mais atento e vigilante, saia da esfera mesquinha a que se aprisiona voluntariamente, e possa alçar voos mais altos e sublimes.

Ah! aprenda a calar...
E, enquanto não consegue deixar de gritar, falar, murmurar, pensar cruelmente e julgar, insista em orar nesses momentos. Nem que as frases lhe pareçam desconexas e vazias de sentimento.
Insista na oração até que, um dia, orará não com palavras nem pensamentos, mas todo você será sentimento, amor, amor puro e verdadeiro em ação, dinâmico, envolvendo os outros e a si mesmo, verdadeiro discípulo que conseguirá ser .

Ah! aprenda, definitivamente, a calar!
AH! PENSE NISSO...

RAY PINHEIRO

domingo, 20 de maio de 2012

Imagem da Semana

Foto: Alessandra\ Lameira
Fiquei encanta com o que vi nessa semana. Essas coisas mais cuti-cuti aí em cima são os Quatis. 
Um mamífero fácil de ser domesticado, porém bem abusado. Vou procurar sempre trazer para vocês um pouquinho de natureza. Uma ótima imagem pra começar a semana. 

sábado, 19 de maio de 2012

Saudades, palavra triste.


Hoje, Gilson Lima da Silva, meu pai, completaria 62 anos de idade. Faleceu no ano passado no dia 08 de junho. Trabalhador, honesto, impaciente e brigão, ele era dono de uma personalidade forte. De touro, cabeça dura. Mas era dono de uma gargalhada contagiosa. Boêmio e mulherengo. Meu velho me faz falta. Aprendi muita coisa com ele, e procuro colocar no meu cotidiano cada parte desse aprendizado.
Lembro que quando a gente pegava estrada, no toca fita rolava de tudo, principalmente Roberta Miranda (por isso o título do texto, fazendo referência a uma música dela).
Achava lindo a sua agilidade com a máquina de datilografar.
E quando era criança, abusava por ser a primeira filha, pedindo para que ele tocasse no violão O Pato, de, Vinícius de Moraes (Lá vem o Pato / Pata aqui, pata acolá / Lá vem o Pato/ Para ver o que é que há), logo em seguida vinha Fio de Cabelo, de Chitãozinho & Xororó.
Também me lembro de quando ele me carregava pelos ombros. Quando ele me ensinava a empinar pipa. Quando a gente brincava na rua de tacobol, éramos craques.
Eu morria de medo de levar uma bronca dele. O olhar dele já era acusador. Não sabia fingir quando não gostava de uma situação.
Aqui eu deixo a minha pequena e singela homenagem ao homem mais batalhador que eu conheci na minha vida. 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Uma sexta-feira com amor

Hoje, na noite de sexta-feira, quero citar Kleiton e Kledir. Falo deles para as pessoas com os seus corações apaixonados. É pra escutar e se emocionar. E hoje vai ser assim, uma banho e uma música pra relaxar. O resto é deixar o amor fluir no seu corpo e na sua alma.
Veja o clipe Paixão:

Paixão
Kleiton e Kledir

Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete,
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar.

Ser feliz é tudo que se quer!
Ah! Esse maldito fecheclair!...
De repente, a gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar.

Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo.
Tudo que vier, vem bem.
Quando bebo perco o juízo.
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém.

Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume,
Faz que tenta se matar.

Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura
Em carne e osso
Deixa marcas no pescoço.
Faz a gente levitar.

Tens um não sei que de paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais.
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ICMBio/AP participa do Congresso Brasileiro de Guias de Turismo


O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio – participará XXXII Congresso Brasileiro de Guias de Turismo (CBGTUR), que ocorrerá no período  entre 16 à 20 de maio, no Ceta Ecotel. O evento, que vai reunir profissionais de vários estados brasileiros, tem como tema: "O guia de turismo como agente de integração de culturas".
Chefe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Christoph Jaster
Durante o evento, os participantes poderão prestigiar a exposição montada pela equipe do ICMBio, que através de imagens e vídeos, apresentam as Unidades de Conservação Federal (UCs) do Estado do Amapá: os Parques Nacionais Montanhas do Tumucumaque (PNMT) e do Cabo Orange (PNCO), Floresta Nacional do Amapá; as Estações Ecológicas do Jari e Maracá-Jipióca; Reserva Biológica do Lago do Piratuba; e Reserva Extrativista do Rio Cajari. 
O Chefe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Christoph Jaster, irá participar na manhã do dia 17 de maio, da Mesa Redonda, que abordará a importância Turismo e Sustentabilidade - Educação e Proteção, qual é o papel do Guia de Turismo nesse cenário. Christoph fará referência da questão do Uso Público (visitação) nas Unidades de Conservação e o aproveitamento econômico.
As Unidades de Conservação constituem um importante instrumento para resguardar o patrimônio natural e cultural, sendo destinadas tanto à proteção dos recursos naturais, à pesquisas científicas, à recreação e ao lazer, quanto ao uso sustentável por populações tradicionais.  

terça-feira, 15 de maio de 2012

Gotas de Esperança - Lourival Lopes


Acredite no dia de amanhã.
Mas comece agora. Amanhã você estará melhor do que hoje.
Quando o amanhã vier, você tará se modificado para melhor. Em consequência, mudaram-se os acontecimentos ao seu redor.
Tudo depende de você começar. De iniciar já a sua metamorfose. De sair da descrença e penetrar na esperança, deixando para trás pensamentos de inconformação, de medo, de intranquilidade.
Pense firmemente nisso.
Ter profunda fé no porvir é uma forma vigorosa de acreditar em Deus e em si mesmo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um lugar totalmente abandonado.


Hoje fui buscar um material de alguns artesões nos limites entre Araxá e Aturiá. O local totalmente abandonado. Sem iluminação pública, sem coleta de lixo e sem limpeza no local. 
Quem chega por lá percebe logo o mal cheiro.
E nos perguntamos até quando esse abandono vai continuar? 
Olhando pra isso vejo que o tempo em Macapá não passa. Muda-se as bandeiras, mas a patifaria continua a mesma. 
Um local desse que poderia ter um potencial turístico é abandonado pelo poder público. 
E me pergunto: até quando?
Mato, lama, lixo é o retrato desse local. 
Não dá pra ver a nossa cidade assim e ficar calada.
Então, com o meu humilde celular, começarei a postar algumas imagens de precariedade da nossa cidade. 
Tudo isso é pra você refletir na hora de apertar o botão confirmar na urna eletrônica nas eleições de 2012. 

domingo, 13 de maio de 2012

Fluminense, o tricolor que conquistou o meu coração!


Fluminense conquistou o 31º título carioca de sua história
Ag. Estado. 


Classificado para as quartas de final da Libertadores, goleada no primeiro jogo da decisão estadual e logo depois o título carioca. Essa semana vai ficar na história do Fluminense. 
A vitória de 4 a 1  contra o Botafogo foi celebrada com mais fervor e é complementada por triunfo por 1 a 0 neste domingo.
A bola da vez foi de Rafael Moura, que substituiu Fred, após ser lesionado. 
O Tricolor Carioca se prepara para encarar o Boca Juniors, na Bombonera, na próxima quinta-feira, pela Libertadores.
Reprodução/ESPN. Ag. Estado. 

Minha mãe é hilária!


Hoje no dia das mães quero homenagear a minha mãe Wanny. Linda, espetacular, alegre, cheirosa, amorosa, dengosa, manhosa, chique, perua, mulher criada com avó. Ela que é minha mãezona, amigona, chorona, brigona. Minha parceira, minha vida, meu xodó.
Que Deus te abençoe, e com a ajuda dos espíritos de luz, possa te proteger.
TE AMO MÃE.


Aqui vai um trecho da música Lady Laura, de Roberto Carlos, que ela adora.

"Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
E na hora do meu desespero
Gritar por você
Te pedir que me abrace
E me leve de volta pra casa
E me conte uma história bonita
E me faça dormir
Só queria ouvir sua voz
Me dizendo sorrindo
Aproveite o seu tempo
Você ainda é um menino
Apesar de distância e do tempo
Eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso escutar de você

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conta uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura"

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Não deixa sua vida virar uma rotina

“Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa”
E começando o meu texto com uma citação de Cazuza que sigo para a reflexão de hoje. O quanto à rotina pode atrapalhar a vida da gente? Nós ficamos presos a tantas coisas no dia-dia, com tantos problemas e esquecemos o quanto a vida é breve. Pelo menos essa vida.
A rotina de um trabalho de mais de 40 horas semanais, os problemas financeiros, saúde faz com que a gente esqueça que também tem uma vida lá fora.
Viajar por exemplo, faz bem pra alma e pra mente. Conhecer outras pessoas, outras culturas faz a gente saber que tem vida além da nossa e que não somos os únicos a pertencer a essa doença chamada rotina.
A rotina faz com que você perca uma identidade e ganhe uma carapuça. Você fica carrancudo e preso nesta casa de detenção que, felizmente pode haver uma revolta, ou você faz uma Tereza e sai correndo dessa coisa ruim.
A rotina deixa a sua vida sem poesia, você fica mecânico, limitado, sem coragem para enfrentar o que é novo. Acaba obedecendo  normas, evitar alterações ou mudanças. Cuidado! A rotina virá hábito, igual ao escovar os dentes. Você vai ficar aí preservando esses processos habituais?
Então saia para um jantar, tome banho no mar, rio, igarapé, lago ou o que tiver aí na sua cidade. Vá assistir a um filme de terror ou a um besteirol americano naquele cinema perto da sua casa. Ligue para os antigos amigos, combine um passeio. Escute a música no volume máximo e comece a ensaiar uns passinhos de dança. Olhe um sorriso de uma criança. Aprecie a natureza. Tome um banho de chuva, que lava o corpo e o espírito.
Com essas medidas sua vida vai ficar bem mais colorida. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Marisa Monte - Ainda Bem



Ainda bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer
Você

Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim

O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão

Quem diria que a meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão

Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou

Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vinícius sabe o que diz


Chore, grite, ame.
Diga que valeu, que doeu, que daqui pra frente só vai melhorar.
Perdoe, insista, ame novamente.
Não leve a vida tão a sério.
Descomplique.
Quebre regras, perdoe rápido beije lentamente.
Ame de verdade, ria descontroladamente e nunca lamente nada que tenha feito você sorrir..."
(Vinícius de Moraes)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Cara Valente - Maria Rita


Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir...

Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar
Com o coração
Olha lá!
Ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo Cara Valente
Mas veja só
A gente sabe...

Esse humor
É coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai não...

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só!
Um jeito de viver
Nesse mundo de mágoas...

domingo, 6 de maio de 2012

Fluminense golei o botafogo



Tricolor vence de virada: 4 a 1. Deco, Fred, Thiago Neves e Rafael Sobis são decisivos no primeiro jogo da decisão do Carioca. O quarteto ofensivo do Fluminense deixou o time muito perto do título carioca neste domingo. No primeiro jogo da final contra o Botafogo, no Engenhão, todos se destacaram.
Fred fez um golaço de bicicleta, Deco e Thiago organizaram os ataques, e Sobis, sempre destaque em decisões, fez dois. O garoto Marcos Júnior, de 18 anos, fechou a goleada. O volante Renato marcou o único gol alvinegro.
A invencibilidade alvinegra na temporada, que durava 23 partidas, está derrubada. É a primeira vez no ano que o time sofre mais de dois gols. O Fluminense vence o Botafogo no Engenhão pela primeira vez. Até este domingo, eram três derrotas e seis empates. 

sábado, 5 de maio de 2012

Acadêmicos da Unifap realizam I Semana de Relações Internacionais no Meio do Mundo


O público alvo são universitários da rede pública e privada, e demais interessados

A I Semana de Relações Internacionais no Meio do Mundo é um evento que visa mostrar à sociedade que o Amapá está sendo, cada vez mais, inserido num novo cenário, o das Relações Internacionais. O evento acontece no período de 9 a 11 de maio, no Centro de Cultura Franco-Amapaense.
O evento apresenta palestras, mesas redondas e minicursos que serão, na sua maioria, ministrados no Centro Franco-Amapaense. As inscrição acontecem no período de 4 a 8 de maio, na Cantina da Unifap, ao valor de R$15 reais. Informações podem ser adquiridas pelos telefones (96) 8133-8115/ 9171-0761.

Programação
Dia 09/05/2012
14h às 17h: Credenciamento – local: Centro de Cultura Franco-Amapaense
17h: Abertura
18h: Palestra com representante da Agência de Desenvolvimento do Amapá.
19h: Palestra com Cecili Grener – Representante da Câmara de Comércio da
Guiana Francesa no Amapá.
20h: Palestra com Profº Drº Argemiro Procópio (UnB) sobre a integração dos países da
Amazônia pertencente ao TCA.

Dia 10/05/2012
14h às 18h: Minicursos
Profº Msc. Elói Martins (UFRR) – Tema: Segurança ambiental - Amazônia nas Relações Internacionais
Profº Msc. Sérgio Figueira (UNIFAP) – Tema: Direito Internacional
Joel Lima (Supervisor de disseminação de informação do IBGE)– Tema: Contribuição do IBGE nas Relações Internacionais
Profº Msc. Dinaldo Barbosa (UNIFAP) – Tema: Trânsito Fronteiriço: Um olhar sobre a degradação ambiental.
19h: Palestra com Profº Msc. Elói Martins (UFRR) sobre a Amazônia no contexto das Relações Intenacionais.
20h: Palestra com Profº Msc. Argemiro Procópio (UnB) sobre a Rio+20 e segurança hídrica.

 Dia 11/05/2012
8h às 12h: Minicursos
Profº Drº Virgílio Arraes (UnB) – Tema: Os desafios de uma construção de uma sociedade internacional no séc. XXI.
Profª Drª Cristina Pecequillo (UNIFESP) – Tema: A política externa dos EUA no pós Guerra Fria.
14h às 18h: Minicursos
Profª Drª Cristina Pecequillo (UNIFESP) – Tema: A política externa dos EUA no pós Guerra Fria.
Profº Drº Iuri Cavlak (UNIFAP) – Tema: A política externa na América Latina.
Profº Msc. Marcus Webster (UNIFAP) – Tema: A configuração territorial do Amapá e o reflexo nas suas relações internacionais.
Profº Jonas Pastana (UNIFAP) – Tema: A política da segurança internacional.
18:30h: Apresentação da Cia. de Dança Isadora Duncan.
19h: Conferência de encerramento: Profª Drª Cristina Pecequillo, Profº Drº Virgilio Arraes e Profº Drº Argeiro Procópio.

Serviço:
Ioneida Cavalcante da Cunha- coordenadora do curso de Relações Internacionais: 8142-5005
Ana Cristina Soares- vice-coordenadora do curso de Relações Internacionais: 8112-2064
Keila Santos- coordenadora de eventos do curso de Relações Internacionais: 8133-8115

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A simplicidade de Almir Sater


 Com a voz suave, de um sertanejo simples, só de escutar as músicas de Almir Sater dá vontade de morar em uma casa simplória, no campo, com fogão a lenha e tudo. Ele mexe com os nossos corações, faz a gente amara a natureza. De metropolitana viraria até uma interiorana. Às vezes boa música não precisa de muitos instrumentos. Uma viola, uma voz firme já faz você rever os seus conceitos.
Para fugir da solidão da cidade grande, o músico buscou amparo na viola, 
instrumento no qual é especialista (Foto: Divulgação)
E toda vez que escuto Almir Sater me lembro do meu querido pai. Só as boas lembranças do meu velho. Lembro de parte da minha adolescência quando morava em Campo Grande (MS), e ficava tomando tererê e nos feriados ia pra Aquidauana (interior de MS).
Mas chega de falar da minha vida e vamos voltar a falar de Almir Sater.
Segue abaixo uma matéria do Diário de Sorocaba falando da simplicidade desse homem.

Nascido no ano de 1956 em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Almir Sater só teve contato com a cidade grande muitos anos depois, quando, já adulto, foi para o Rio de Janeiro estudar Direito na Faculdade "Cândido Mendes".Em menos de três anos, descobriu que, definitivamente não seria advogado. Na solidão que a cidade grande lhe impôs, descobriu na viola sua grande amiga e companheira, dedicando-se completamente ao instrumento.
Um dia, por acaso, passando pelo Largo do Machado, reduto nordestino do Rio de Janeiro, Almir, ao ouvir as duplas regionalistas que se apresentavam, percebeu o que realmente importava na sua vida; não teve outra atitude a não ser voltar para Campo Grande.
O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos e sons da viola. Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de dez cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música raiz. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira ímpar, como jamais se ouviu na MPB.
Em 1988, a crítica, na sua unanimidade, escolheu Almir para participar do Free Jazz Festival, juntamente com grandes nomes da música mundial. O sucesso foi tamanho que Almir abriu o evento no Rio de Janeiro no ano seguinte. Daí para Nashville (EUA), onde a música country impera, foi um passo. A liberdade de ação junto aos músicos americanos foi rapidamente absorvida, o que resultou no LP "Rasta Bonito", onde se percebe a mistura de sons sem perder a integridade do instrumentista.
ARTISTA RECONHECIDO - Almir ganhou dois prêmios Sharp, com as canções "Moura" e "Tocando em Frente", gravada por Maria Bethânia. Em 1990, seu desempenho na novela "Pantanal", da Rede Manchete, fez aumentar a publicidade em torno do já reconhecido músico Almir Sater. O grande sucesso o fez voltar à telinha em 1991, como protagonista da novela "Ana Raio e Zé Trovão".

Em 1996, estrelou com o personagem Pirilampo, ao lado de Antônio Fagundes, a novela global "O Rei do Gado", convidado pelo próprio autor, Benedito Rui Barbosa.
Em 2006, Almir Sater lançou o CD "7 Sinais", e fez parte do elenco da novela "Bicho do Mato", na Record.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dirty Dancing - Time of my Life


Dirty Dancing, um filme de 1987, mas que eu assistir somente em 93, quando morava em Campo Grande (MS).
Lembro que eu e minha prima Mariana ficávamos ensaiando os passos e sonhando com o Patrick Swayze. Sim, ele era o meu ídolo na minha adolescência. Já arranquei até página de revista velha num consultório odontológico por causa de um pôster que tinha nela. 
Um filme simples, sem muita coisa, mas que faz a gente sonhar. 
E hoje, coloco no blog a cena em que Jennifer Grey dança com Patrick a música Time of my Life. Essa cena me arrepia. Não enjoo. 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Amor em estado bruto - Martha Medeiros


O que é o que é?
Faz vc ter olhos para uma única pessoa, faz vc não precisar mais sair sozinho, faz vc querer trocar sobrenome, faz vc querer morar sob o mesmo teto.
Errou. Não é amor.
Todo mundo se pergunta o que é o amor. Há quem diga que ele nem existe, que é na verdade uma necessidade suplérflua criada por um estupendo planejamento de marketing; desde criança somos condicionados a eleger um príncipe ou princesa e com eles viver até que a morte nos separe. Assim, a sociedade se organiza, a economia prospera e o mundo não foge do controle.
O parágrafo anterior responde o primeiro.
Não é amor querer fundir uma vida com a outra. Isso se chama associação: duas pessoas com metas comuns escolhem viver juntas para executar um projeto único, que quase sempre é o de constituir uma família. Absolutamente legítimo, e o amor pode estar incluído no pacote. Mas não é isso o que define o amor.
Seguramente, o amor existe. Mas, por não termos vontade ou capacidade para questionar certas convenções estabelecidas, acreditamos que dar amor a alguém é entregar a essa pessoa nossa vida. Não só nosso eu tangível, mas entregar também, nossas fantasias, nossa libido, nossa energia: tudo aquilo que não pode tentar capturar através da possessão.
O amor em seu estado bruto, o amor 100% puro, o amor desvinculado das regras sociais é o amor mais absoluto e o que maior felicidade deveria proporcionar. Não proporciona porque exigimos que ele venha com certificado de garantia, atestado de bons antecedentes e comprovante de renda e residência. Queremos um amor ficha-limpa para que possamos contrata-lo para um cargo vitalício. Não nos agrada a idéia de um amor solteiro. Tratamos rapidamente de compromete-lo, não com nosso amor, mas com nossas projeções.

O amor, na essência, necessita de três aditivos: correspondência, desejo físico e felicidade.
Se alguém retribui seu sentimento, se o sexo é vigoroso e se ambos se sentem felizes na companhia um do outro, nada mais deveria importar. Por nada, entenda-se: não deveria importar se o outro gosta de fazer algumas coisas sozinho, se o outro tem preferências diferentes das sua, se o outro é mais moço ou mais velho, bonito ou feio, se vive em outro país ou no mesmo apartamento e quantas vezes telefona por dia.
Tempo, pensamento, fantasia, libido e energia são solteiros, mesmo contra a nossa vontade. Não podemos lutar contra a independência das coisas.
Alianças de ouro e demais rituais de matrimonio não nos casam. O amor é e sempre será autônomo.
Fácil de escrever, bonito de imaginar, porém dificilmente realizável. Não é assim que estruturamos a sociedade. Amor se captura, domestica, se guarda em casa.
As vezes forçamos a sua estada e quase sempre entregamos a ele o direitos autorais de nossa existência.
Quando o perdemos, sofremos. Melhor nem pensar na possibilidade de que poderíamos sofrer menos.

Julho, 2000.