quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amapá é destaque nacional pela precariedade no tratamento contra o câncer


BOM DIA BRASIL
Doença terrível, o câncer é hoje a segunda causa de morte no Brasil. São 500 mil novos casos por ano. Um mal que o país não se preparou para enfrentar. Quem tem câncer tem pressa, mas o que a gente encontrou na rede pública foi fila de espera para começar o tratamento.
Um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que as condições de tratamento no país são muito desiguais. No Sudeste há centros de excelência. No Norte sequer há tratamento em algumas regiões. Ou seja, o país ainda não está preparado para atender uma demanda cada vez maior de doentes.
O câncer é a segunda causa de morte no país. Entre os homens, o mais comum é o de próstata e entre as mulheres, o de mama. Em 2003, a professora Regina Correia Leite fez o exame que aponta a doença. Como o médico não deu retorno, ela achou que estava tudo bem, mas já tinha câncer. Só descobriu isso um ano depois e teve de extrair uma das mamas. Ainda hoje faz quimioterapia.
“Corri atrás de outro profissional, mas o nódulo já estava grande. Seria, talvez, minha cura um diagnóstico precoce”, comenta a professora.
O Tribunal de Contas da União (TCU) fez uma auditoria na política nacional de câncer. A situação é crítica na Região Norte. No Pará, apenas 40% dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) conseguem fazer quimioterapia. Em Rondônia, só 6% dos doentes com câncer que precisam de cirurgia são operados. Já o Amapá e Roraima sequer oferecem radioterapia.
O país não se preparou para enfrentar a doença, que tem 500 mil novos casos por ano. Faltam leitos, equipamentos e profissionais. Muitas vezes a pessoa é diagnostica com câncer, mas não encontra vaga para iniciar o tratamento. (Leia Mais)

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