sexta-feira, 5 de abril de 2013

PMM negocia dívida de quase R$ 5 milhões com banco BMG

Por Abinoan Santiago

Um Termo de Confissão de Renegociação de Dívida foi assinado nesta quarta-feira, 5, pelo prefeito de Macapá, Clécio Luis. O termo se refere à dívida dos consignados deixada pela gestão passada com o banco BMG, no período de junho a dezembro de 2012. O desconto era feito no contracheque do servidor municipal, porém, o dinheiro não era repassado às consignadoras, fazendo com que o débito, somente com o BMG, chegasse ao valor de R$ 4.930.896,12.
“Com essa renegociação da dívida o servidor resgata um pouco de sua dignidade, pois agora ele terá de volta a sua credibilidade junto às agências bancárias, deixando de procurar outros meios, como os agiotas”, declarou o prefeito Clécio Luis.
Com a renegociação da dívida, desde as 14h de hoje os servidores do município voltaram a ter seu crédito habilitado. A gestão anterior deixou de repassar às consignadoras, em seis meses, o valor total de R$ 22 milhões. Além do BMG, a Prefeitura também renegocia o débito com demais bancos.
Segundo o secretário municipal de Finanças, Paulo Mendes, o parcelamento do débito com o banco BMG será em 24 vezes, e ainda ressaltou a diminuição da dívida em R$ 600 mil. “A prefeitura foi dura nas negociações porque conseguimos fazer o banco abrir mão dos honorários advocatícios, pois eles estavam com uma ação na Justiça; e dos juros. Isso é bom para a Prefeitura porque hoje ‘economizar’ é a palavra chave da gestão”, falou.
“Com essa renegociação da dívida o servidor resgata um pouco de sua dignidade, pois agora ele terá de volta a sua credibilidade junto às agências bancárias, deixando de procurar outros meios, como os agiotas”, declarou o prefeito Clécio Luis. Foto: Divulgação PMM

A renegociação possibilita ainda ao servidor trocar crédito caro por barato. “Com um empréstimo de R$ 1 mil, as taxas de juros poderiam chegar de 10% a 20% ao mês, por exemplo. Agora, o servidor vai poder emprestar o mesmo valor com uma taxa de juros de 1,5%”, exemplificou Paulo Mendes.
O gerente comercial do banco BMG, Sidney Monteiro, destacou que com a reabertura do crédito ao servidor municipal, a economia local pode voltar aquecer: “A maioria dos funcionários públicos procura o empréstimo para fazer algum investimento. E seja qual for sempre gera receita ao município”.
“Havia um constrangimento muito grande com os servidores, que passavam vergonha no comércio por algo que não cometeu, pois a dívida era da Prefeitura e não do servidor”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), Dorinaldo Malafaia.
“É um momento importante para o servidor e para a gestão, porque apesar de as dívidas serem da anterior, nós estamos honrando os pagamentos”, concluiu Clécio Luís.


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