terça-feira, 26 de março de 2013

LIRAa aponta médio risco para dengue em Macapá

Por Janine Cruz
Segundo dados do setor de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o segundo LIRAa 2013 aponta que o município de Macapá permanece em estado de alerta, com 2,0% de infestação predial, caracterizando médio risco. Em comparação ao primeiro ciclo, realizado em janeiro, houve aumento de 1,6% no índice de infestação.
O segundo Ciclo do Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2013 foi realizado de 11 a 15 de março pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE) da Semsa. A pesquisa é um instrumento que mostra a situação de infestação do mosquito na cidade, os criadouros preferenciais e ainda dá subsídios para as ações de combate.
Durante a pesquisa 52% dos criadouros foram encontrados em lixos e resíduos sólidos (descartáveis, tampinhas de refrigerantes, latinhas, entre outro), sendo esses os predominantes em Macapá. Em segundo lugar estão os depósitos  de água ao nível do solo, com 12.1%.
Dentre os 16 grupos de bairros trabalhados, três apresentaram baixo risco, onze médio risco e dois alto risco. Bairros como Congós, Muca, Pacoval, Loteamento Pantanal, estão com baixo risco para dengue. Já Pedrinhas, Perpétuo Socorro, Coração e Infraero II, apresentam médio risco. Laguinho, Central, Araxá e Trem são bairros que apontam alto risco para dengue.
Com base nas informações do LIRAa, os Agentes de Combate às Endemias priorizam ações nas áreas que apresentam médio e alto risco. Bairros como Infraero I e II e Marabaixo são áreas que apresentaram alto risco no primeiro ciclo e neste segundo apontam médio risco.
Ministério da Saúde (MS), Prefeitura de Macapá e Governo do Estado trabalham juntos na elaboração do Plano de Contingência e no Plano de Ação para o combate à dengue. Técnicos do MS estiveram em Macapá para traçar um diagnóstico sobre dengue e ajudar no direcionamento dos trabalhos no município.
É importante esclarecer que a população deve procurar uma das unidades de saúde assim que os primeiros sintomas da doença aparecerem. A medida fará com que a pessoa receba orientação e tratamento adequado, além disso o caso será notificado e investigado, o que possibilitará a Semsa ter a real situação da dengue no município.
“As pessoas precisam entender que a dengue pode levar o paciente a morte, portanto deve ser tratada com muita seriedade. As pessoas estão se automedicando e realizando o tratamento em casa, isso pode acarretar risco à saúde do doente. A população precisa se manter vigilante, os criadouros preferenciais são encontrados dentro das residências, são plásticos, tampinhas de refrigerantes, descartáveis e outros. Qualquer objeto que acumule água é um criadouro em potencial”, esclareceu o coordenador de vigilância em Saúde, Paulo Fabrício.

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